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ANDORINHA-DAS-ROCHAS
Ptyonoprogne rupestris
Descrição
Ave totalmente castanha, com as partes inferiores mais claras do que as superiores. Esta andorinha apresenta a cauda mais quadrada e as asas mais largas e triangulares do que a andorinha-das-barreiras, à qual se assemelha no formato do corpo. Em voo, é possível observar as marcas brancas que apresentam nas retrizes, sendo esta uma característica bastante distintiva. Os juvenis são geralmente mais arruivados do que os adultos. Esta espécie não apresenta dimorfismo sexual.
Subespécies
Não existem subespécies de andorinha-das-rochas, uma vez que esta é uma espécie monotípica.
Transcrição do nome científico
O termo 'Ptyonoprogne' deriva da junção das palavras gregas Ptuon e Prokne, que significam 'que gosta de Progne'. Progne é uma personagem mitológica grega que foi transformada pelos deuses em andorinha. O termo latino 'rupestris' tem origem na palavra rupes, que significa 'rocha'.
Distribuição e Ecologia
Espécie estival na Europa Central e nas regiões temperadas da Ásia; invernante no Leste de África e na Ásia meridional; e residente na bacia do Mediterrâneo. Em Portugal, distribui-se de norte a sul e está presente durante todo o ano, ao contrário de todas as outras andorinhas que apenas estão presentes na primavera e no verão. Embora esta andorinha tenha preferência por habitats rochosos e escarpados, também pode ocorrer em núcleos urbanos.
Conservação
A andorinha-das-rochas é uma espécie que não inspira muita preocupação relativamente à sua conservação mantendo o estatuto de Pouco Preocupante (LC) tanto no nosso país como a nível internacional. Utiliza uma grande diversidade de locais de nidificação, tanto naturais como artificiais e raramente agrupa os seus ninhos, não estando sujeitas à pressão que sofrem outras andorinhas.
andorinha das rochas. Ptyonoprogne rupestris. crag martin
andorinha das rochas. Ptyonoprogne rupestris. crag martin
andorinha das rochas. Ptyonoprogne rupestris. crag martin
andorinha das rochas. Ptyonoprogne rupestris. crag martin