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  • 10 de nov. de 2022
  • 1 min de leitura

Atualizado: 19 de dez. de 2022

A SPEA - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, apresentou no início do corrente mês, o Estado das Aves em Portugal 2022, uma publicação cujo objetivo é trazer a público os resultados dos programas de monitorização e dos censos de aves que decorrem em Portugal.

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À semelhança dos resultados dos estudos conduzidos no resto da Europa, as aves insetívoras e migradoras associadas a habitats agrícolas, estão também em declínio no nosso país.


Entre elas destacamos as novidades relativas à andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica). Esta andorinha, bem conhecida dos portugueses, embora bem distribuída ao longo do território é apresentada na publicação como estando em declínio moderado.


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Um cenário que está em linha com o que se tem observado a nível europeu, em que se têm registado decréscimos populacionais significativos de andorinhas-das-chaminés, nomeadamente no Reino Unido e em Espanha. A situação nestes dois países é tão dramática que na última revisão dos estatutos de conservação esta espécie passou de “Pouco preocupante” para ‘Vulnerável’.


Aguardamos por isso com expectativa a revisão dos estatutos de conservação em Portugal e se o novo livro vermelho traz uma proteção especial para alguma das nossas espécies de andorinhas ou de andorinhões.


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  • 2 de nov. de 2022
  • 1 min de leitura

Atualizado: 19 de dez. de 2022

Todos os anos morrem mais de meio milhão de pessoas, sobretudo crianças, devido a doenças transmitidas por mosquitos. A malária, a febre amarela, o dengue e a zica são apenas algumas das enfermidades que usam os mosquitos como vetores, ou seja, os vírus e os parasitas que causam as doenças, passam de pessoa em pessoa através das picadas destes insetos.


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A transmissão destas doenças é sazonal, uma vez que os mosquitos não são comuns ao longo de todo o ano. Existe por isso, um pico de transmissão que ocorre precisamente agora, entre outubro e novembro, na época de proliferação de mosquitos.


Este pico de transmissão coincide com a presença das andorinhas e dos andorinhões em África, aves que são muito importantes no controlo das populações de muitos invertebrados, incluindo os que são transmissores de doenças. Por isso, a sua presença deverá ser um fator determinante para que este cenário não seja ainda mais catastrófico.


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Proteger as andorinhas e os andorinhões que nidificam em Portugal é muito mais do que cuidar do nosso cantinho! Onde estão as andorinhas e os andorinhões que nasceram este ano na tua vila ou cidade?


Estão em África, a ajudar a salvar vidas!


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  • 23 de out. de 2022
  • 1 min de leitura

Atualizado: 19 de dez. de 2022

O acontecimento do ano para a maior parte dos observadores de aves em França foi a confirmação da nidificação do andorinhão-cafre (Apus caffer) na ilha da Córsega! Mais concretamente em Julho deste ano, na zona norte da Ilha, numa área que pertence ao Parque Natural Regional que lá existe.


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Este é o primeiro registo de nidificação desta espécie em território francês, resultado da lenta expansão que esta ave tem vindo a conseguir em território europeu. O primeiro registo de nidificação confirmado no nosso continente, foi em Espanha decorria o ano de 1964, só cerca de 30 anos depois, em 1995, foi confirmada a reprodução em Portugal, (na zona de Mértola, por um observador irlandês que residia em Portugal, Colm Moore, que publicou na revista Pardela um artigo muito interessante com o resultado das suas observações), e este ano, outra vez com um intervalo de cerca de 30 anos, temos a notícia de que o andorinhão-cafre conquista, enquanto reprodutor, um novo país!


Allez, cafre allez!!


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