top of page

Sabias que todas as espécies de andorinhas que ocorrem em Portugal têm hábitos de nidificação diferentes? E que é possível identificar a que espécie de andorinha corresponde um determinado ninho?


No caso da andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica), os ninhos são pequenas taças abertas construídas com lama e palha e podem ser encontrados em cobertos, edifícios de apoio ou fachadas de habitações, geralmente em periferias urbanas ou zonas rurais. Apesar das andorinhas-das-chaminés nidificarem solitariamente, em casos pontuais podem formar pequenas colónias.


Se te cruzares com um destes ninhos, ou de uma qualquer outra andorinha, regista-o no site e ajuda-nos a conservar estas aves!




Ajuda-nos a registar ninhos de andorinhas e andorinhões! Com o início de uma nova época de nidificação, as andorinhas já andam numa azáfama e não tarda será a vez dos andorinhões.


Conhecer e proteger os locais onde estas aves nidificam é crucial para a sua conservação! Assim, e pelo segundo ano consecutivo, o andorin pede a colaboração de todos nesta campanha nacional de registo de ninhos.


Este ano o andorin conta com a colaboração da Divisão de Ambiente do município das Caldas da Rainha, que estão a promover a campanha de registo de ninhos através da iniciativa “Aqui há Andorinha”.


Se também tu tens um ninho de andorinha em casa, conheces alguma colónia de andorinhas ou moras perto de um castelo ou muralha onde costumes ver bandos de andorinhões envia-nos esses registos!


Podes encontrar o link para o formulário na página inicial do site do andorin!



Atualizado: 19 de abr.




Todas as aves podem ter parasitas, no entanto as aves que nidificam em colónias, como muitas andorinhas e andorinhões, têm maior probabilidade de conviver com este tipo de animais.


Enquanto alguns destes parasitas são altamente especializados em determinados grupos ou até mesmo espécies de aves , outros são generalistas, como é o caso do Cimex hirundinis. Este inseto hematófago parasita mais de 20 espécies de aves diferentes, desde andorinhas e andorinhões, até alvéolas, pardais, estorninhos e pica-paus.


Um exemplar desta espécie foi descoberto no início do inverno dentro de um edifício residencial, numa divisão cuja única janela se localiza a poucos metros de um ninho  de andorinha-dos-beirais (Delichon urbicum). Este registo em Laborim de Baixo, Vila Nova de Gaia, confirma assim a bibliografia sobre este parasita, que é conhecido por hibernar em ninhos de aves e que por vezes pode entrar em casas.


Esta descoberta do curador de Entomologia  do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto, José Manuel Grosso-Silva, alarga consideravelmente a área de distribuição conhecida desta espécie para a Península Ibérica.


Embora os parasitas sejam comuns em aves, a maioria deles não traz riscos para a saúde humana. Estes animais são essenciais para a diversidade biológica e a manutenção dos ecossistemas naturais.

bottom of page