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Durante o primeiro mês da campanha de registo de ninhos do andorin, foram identificadas mais de 500 estruturas onde nidificam andorinhas e andorinhões e nessas estruturas mais de 4500 ninhos! É ainda uma fração muito pequena dos ninhos e colónias que temos no nosso país, mas é um importante começo e uma enorme responsabilidade!

Queremos agradecer muito a todos os que tiveram a simpatia de registar ninhos na nossa página mas sobretudo pedir que continuem a registar todos os ninhos que encontrarem e que nos ajudem a divulgar esta iniciativa de ciência-cidadã!

E tu já ajudaste uma andorinha hoje?



Segundo um estudo sobre a reprodução de 104 espécies de aves de todo o mundo, o aumento médio das temperaturas globais, fruto das alterações climáticas, têm comprometido a reprodução das espécies migratórias!

De entre as espécies afetadas, a andorinha-dos-beirais (Delichon urbicum), uma espécie bem conhecida dos portugueses, está entre as cinco espécies com uma maior diminuição do número médio de crias por fêmea. Os migradores de longa distância estão particularmente vulneráveis a estas alterações ambientais, uma vez que dependem de uma rede amplamente distribuída e sustentável de locais de reprodução, de abastecimento durante a migração e de invernada. Nos locais de reprodução, para além do desfasamento entre o período de nidificação e o pico da disponibilidade máxima de alimento, estas aves estão ainda sujeitas à perda dos seus locais de nidificação, que são destruídos pelos incómodos que possam causar ou no decorrer de remodelações e demolições de edifícios.

Para um papel ativo na conservação das andorinhas-dos-beirais, bem como das outras andorinhas e andorinhões que nidificam em Portugal, pedimos a todos que registem os ninhos e as colónias de nidificação que encontrarem!

Atualizado: 7 de mai. de 2023



Durante a sessão de abertura do sexto congresso de Medicina Tropical e Desenvolvimento Sustentável, Filomeno Fortes, professor no Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova, alertou para a possibilidade eminente de surtos de doenças transmitidas por mosquitos , como a Dengue ou a Zika.


Tendo havido registos no nosso país da presença do mosquito vector destas doenças (Aedes albopictus), o professor alerta os profissionais de saúde para estarem atentos a eventuais casos, sobretudo porque os sintomas se confundem com uma gripe. Sabendo da gravidade destas doenças e mesmo contando com o cuidado dos nossos médicos, o melhor mesmo, como medida profilática, é cuidarmos das andorinhas a ver se elas cuidam de nós!

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