Sabias que as andorinhas que fazem ninho na tua cidade ajudam a salvar vidas noutros países? E que a sua preservação depende de um esforço conjunto dos diferentes países por onde elas passam? A Educação para o Desenvolvimento (ED) é uma ferramenta fundamental para tornar esta cooperação uma realidade.

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Na abordagem global em que se baseia a ED, as aves migradoras podem apresentar-se como “embaixadoras” privilegiadas deste processo educativo, representando não apenas os benefícios e problemáticas que se verificam em cada zona do planeta, mas também a interligação essencial para um desenvolvimento sustentável.

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 ED é “um processo educativo constante que favorece as inter-relações sociais, culturais, políticas e económicas entre o Norte e o Sul, e que promove valores e atitudes de solidariedade e justiça que devem caracterizar uma cidadania global responsável.”

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As andorinhas e andorinhões, podem ser atores fundamentais nesta história! Enquanto espécies migradoras prestam importantes serviços de ecossistema nos vários países por onde passam: são aves insetívoras que providenciam serviços de regulação ao controlar os insetos que disseminam inúmeras doenças graves para o Ser Humano, como a malária, a dengue, o Zika e a febre amarela, para além de enfermidades que podem afetar plantas e outros animais. Desempenham ainda importantes serviços culturais, relacionados com a identidade cultural (notável na ligação do povo português à temática das andorinhas) e com atividades turísticas, nomeadamente a observação de aves e o ecoturismo.

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A ED tendo por base estas espécies permite a consciencialização para a preservação das andorinhas e andorinhões em Portugal, ajudando a garantir os serviços de ecossistema que eles prestam noutros países. Estes serviços são essenciais para providenciar melhores condições de vida a quem habita nos locais onde elas invernam, demonstrando como iniciativas desenvolvidas no Norte Global podem, devem e têm um impacto positivo no Sul Global.